domingo, 26 de julho de 2009

[capítulo 4] Como todos foram parar no hospício!

Nem mesmo Martin e os assaltantes poderiam explicar o que realmente houve, um deles jamais poderia revelar: estava morto, ele não havia se preocupado em momento algum em colocar o cinto de segurança!
Era um rapaz branco, um tanto magrela, não aparentava ser usuário de drogas, nem ladrão, ao contrário de seu irmão, alto, encorpado e com muitas tatuagens feitas na cadeia.
Quase todas as estradas são cercadas por florestas, ou ribanceiras, por sorte essa era cercada por pedras, mesmo se o carro explodisse não propagaria chamas. O socorro não demorou a chegar, mas para Martin que estava preso de cabeça para baixo pelo cinto, aquilo pareceu um interminável jogo em que se está perdendo: horas seguidas de vitoria os confortam, horas seguidas de derrota os entendiam.
Alicates de pressão, serras elétricas,macas,oxigênio, tudo sugeria o pior, em determinados momentos era o que acontecia.Perdas de consciência faziam Martin ver o mundo em flashs, momentos de claridade e escuridão se gravavam na sua memória. [continua]