domingo, 19 de julho de 2009

[capitulo 3]Como todos foram para no hospício!

Com os vidros fechados, Martin mantinha-se calmo. Pensava em reagir, mas queria descobrir o que lhe aguardava. Um dos assaltantes antes de sair do carro deixou um revólver com seu parceiro e pegou uma arma maior.Enquanto colocava a touca disse:
-Tu sabe o que vai te acontecer se deixar o playboy fugir meu irmão, então fica de olho nele!
Agora uma histeria tomava conta de Martin, o nervosismo estava estampado na sua cara, tentava agir como se estivesse esperando um amigo que foi sacar algum dinheiro e rapidamente teriam que sair para comprar algo antes do mercado fechar. É, era uma segunda-feira, meio-dia,em pleno horário de almoço, não teria como uma pessoas dentro de um carro ligado em frente a um banco e com outra pessoas na banco de trás não chamarem atenção.
-O que vocês estão fazendo aqui? Indagou um policial, enquanto fazia um movimento com a mão, para que Martin abrisse o vidro.
-Só estamos esperando um amigo que foi sacar um dinheiro; o assaltante disse como se fosse verdade, por que estacionamos em local proíbido?
-Não! É que não me parece muito confiável duas pessoas dentro de um carro ligado em frente a um banco.
-Está tudo bem, não há com que se preocupar,Nesse momento Martin tentou colocar um sorriso no rosto, mas não foi muito convincente, mas mesmo assim o policial resolvel sair.
Enquanto ele voltava para a viatura, o outro assaltante saiu do banco com uma mochila nas costas.Não parecia estar fugindo, andava como se o mundo estivesse se esquecendo do assalta,mas não foi bem assim.
-Esse cara roubou o banco! Gritou um rapaz caído a porta do banco.Nesse momento o assaltante já com a porta do carro aberta.
-Vai, dirige esse carro rápido cara!
Martin não pensou duas vezes antes de pisar no acelerador, sabia que seria difícil se explicar depois de "acobertar" um assalto a banco, mas naquele momento ele estava em duvida sobre o próprio carater. Aquela era a melhor sensação, a de liberdade,aquele suspense que fica no ar, todo aquele desejo de fugir o levou ao encontro do inesperado.
A policia estava logo atrás deles, eles entraram numa via expressa. Incrível como naquele dia tudo parecia conspirar a favor daquilo, nenhum carro, nada na frente, nada que pudesse para-los ou rende-los. Nunca nada correu tão bem para ele, talvez isso seria favorável a ele.
Decidiram ligar o radio,ora quem disse que uma perseguição não pode ser divertida? Muitas e muitas músicas tocaram, mas uma fez com que Martin se distraísse,mas sua atenção não estava voltada totalmente a música, ele só ouvia pequenos pedaços, pedaços que o fizeram se lembrar da adolescência. Pitty era uma das  cantoras favoritas de Martin, desde sempre ela esteve presente em sua vida,assim como a diva do soul Amy Winehouse, essas memórias tomaram conta de sua cabeça:loucura/amor/musica/dinheiro/tempo/espaço/faculdade/nascer/morrer.Morte, foi o que Martin viu junto com o Céu e a Terra girando.Como estava distraido, não percebeu que atravessava a rodovia, rumo ao canteiro.Os carros não são feitos para mudanças de terrenos repentinas, principalmente um sedã, com o imapcto da mudança repentina o carro capotou várias vezes, atravessando a contramão.Ninguem sabe realmente o que aconteceu,mas muitos tiros foram disparados[continua]